Orando por você mesmo

Aprendendo com Jesus “E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.”

(Leia na bíblia: Mateus cap. 6 versículos 5 a 13) No contexto desta passagem, Jesus estava instruindo ao povo quanto a vontade de Deus na forma como deveríamos nos comportar quando buscássemos a Ele em oração. Podemos observar brevemente que nossas orações a Deus jamais devem ser feitas sob motivação para afirmarmos como espiritualmente superiores aos outros. Também vemos que não é pela quantidade e beleza das palavras que iremos ser ouvidos por Deus.

A oração que é ouvida por Deus traz pelo menos princípios muito importantes pelas quais, o Pai aprecia. Primeiro Princípio: A oração que Deus o Pai aprecia é aqui expressa verdadeiramente adoração pelo que Ele é.

Jesus Cristo na bíblia em João capítulo 4 versículos 21 a 24 nos traz uma importante revelação: “Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”

Ou seja, precisamos ter sempre em mente que o Pai, Nosso Deus que está nos céus, é Todo Poderoso, digno de toda adoração, de toda nossa consideração pessoal do que há de melhor em nós dadas a Ele. Faz-se necessário que de todo coração, alma, entendimento e forças, esta compreensão seja uma verdade em nossas vidas, se assim desejamos ser procurados por Deus e ouvir a palavra D´Ele. Por isso vemos no início da oração de Jesus as palavras “Pai Nosso que estás no Céu/ Santificado seja o Teu Nome/ Venha o Teu Reino/ Seja feita a vossa vontade / Assim na terra como no Céu.”

O segundo princípio que deve andar de mãos dadas com o primeiro princípio citado acima, é o da verdade que passa no íntimo do próprio coração.

A nossa oração diante de Deus deve ser a mais verdadeira daquilo que se passa em nós. Os hipócritas não têm a dimensão do quanto perdidos estão ao amar o erro e o pecado, saber que estão errados para Deus e ainda sim agir como se adorassem verdadeiramente quando realmente o que amam é o pecado! Um esforço que deve haver na vida de todo aquele que ora por sua vida diante de Deus é o comprometimento por uma mudança de atitude em relação ao que aconteceu. Toda alegria, tristeza, ansiedade, questões que dizem respeito a sua vida, você pode abrir seu coração diante de Deus.

Jesus assim fazia em relação a sua vida e a vida de outros. (Leia João cap. 17). Podemos assim observar nas palavras de Jesus, o ensino por orar pelo pão nosso de cada dia, a ajuda em perdão as dívidas e a proteção contra as tentações, o ensino de toda uma preocupação pessoal que deveríamos ter no convívio com Deus chamando-o para ajudarmos no dia a dia.

Sem reconhecimento de quem Deus é para quem ora e sem verdade diante da presença D´Ele não há qualquer possibilidade de que suas orações mesmo sejam justas e poder muito em seus efeitos (Leia na Bíblia em Tiago cap. 5 versículos 15 e 16). E talvez seja bastante provável que não tendo as devidas considerações para Deus e consigo mesmo na hora de expressar sua oração, nada terá de Deus porque pode ser que as reais intenções do coração queiram as bençãos para gastar em seus próprios deleites (Leia na Bíblia: Tiago cap. 4 versículos 1 a 4).

Há muito que se aprender sobre oração, mas não são regras, e sim comunhão (convivência) com Deus por meio das escrituras é que de fato há de compreender melhor a importância de falar e ouvir de Deus por meio dos momentos de oração.

Que O SENHOR lhe abençoe neste breve estudo.